quarta-feira, 8 de maio de 2013

livre amor


Não quero saber quanto tempo durará
Não me importa, se hoje não estás, se antes já não estiveste e estiveste algumas vezes
Só sei que contigo me sinto livre para deixar fluir as sensações e sentimentos sem me preocupar com qualquer futuro.
É como se a gente voasse juntos por cima de toda estupidez.
Toda essa coisa que as pessoas chamam de amor quando na realidade deveriam chamar de posse e insegurança.
Tudo isso que inventaram para se sentirem donos de algo.
Quando no fundo são todos hipócritas, chamando de amor relações de dependência, que precisam de compromissos firmados - estes só servem pra serem rompidos e sofridos depois.
É como se de cima a gente enxergasse e risse da cara de quem desconhece o quão bonito, intenso e verdadeiro é o amor livre.
Mas pra nós é como se fosse um segredo, como que sem dizer nada a gente soubesse e aproveitasse o que há de melhor.
Menos falar, mais sentir.
Os outros chamam de loucura, mas é tão mais simples!
Para mim, ser louco é viver preso, dever favores, estar com alguém só pra dizer que não é só, manter uma relação pra mostrar que são pessoas sérias e respeitáveis. Enganam-se, não querem enxergar.
Foda-se a aparência! Não quero me enquadrar em nenhum nome, nenhum rótulo. Prefiro viver de liberdade!
Num amor onde duas pessoas vivem o lindo, se encontram, se amam.
Não estão presas, independente de estarem tão perto que viram um, ou de estarem distantes no espaço e no tempo.
Para que nada nos separe, que nada nos una” Pablo Neruda

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